Ebola


CIÊNCIA

Ebola é um dos vírus mais perigosos do mundo

Não há remédios para combater a doença, e na grande maioria dos casos ela é fatal. Transmissão acontece através do contato direto com pessoas ou animais infectados.

Em 90% dos casos, o vírus ebola é fatal. Não existem vacina ou remédio contra a doença por ele causada, conhecida como febre hemorrágica ebola e que atinge principalmente aldeias nas Áfricas Central e Ocidental, em países como Congo, Sudão, Costa do Marfim, Gabão, Uganda e agora na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.

Ao contrário do que muitos acreditam, o vírus não é transmitido de uma pessoa para a outra pelo ar. A transmissão ocorre apenas por meio de fluídos corporais, ou seja, deve haver contato direto entre as pessoas ou animais infectados.

O ebola se propaga, por exemplo, com frequência em hospitais, entre enfermeiros e médicos que tratam de pessoas infectadas.

Além disso, ele pode ser transmitido ao se tocar no corpo de pessoas mortas, por exemplo durante uma cerimônia fúnebre.

Animais infectados também transmitem a doença. Morcegos são hospedeiros do vírus, mas eles não adoecem e podem carregar o ebola consigo até o fim da vida.

Sintomas

O vírus ebola tem origem nas florestas tropicais da região da África Central e do Sudeste Asiático. Ele pertence à família Filoviridae, o que significa que, no microscópio, os vírus parecem longos como linhas finas. Há várias variações do ebola, e apenas algumas causam a febre hemorrágica. Na grande maioria das vezes, ela é fatal.

Os sintomas aparecem entre 2 e 21 dias após a infecção e são fraqueza, dores de cabeça e musculares, calafrios, falta de apetite, dor de estômago, diarreia, vômitos e febre hemorrágica. As principais regiões afetadas são o aparelho digestivo, o baço e o pulmão.

Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra o ebola. Além disso, quando ele entra no organismo não é possível combatê-lo com medicamentos. A única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de higiene nos hospitais, uso de luvas e a quarentena.

O ebola foi descoberto em 1976 na República Democrática do Congo. Desde então já houve 15 epidemias nos países africanos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mais de 1.300 pessoas morreram em decorrência da doença. Os últimos surtos epidêmicos ocorreram na República Democrática do Congo e em Uganda em 2012.

MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO

Novos Horizontes?


Novos horizontes?

A ingenuidade está presente continuamente nas pessoas. Existem coisas que poucos conseguem entender, o julgo político move muitos interesses que permeiam as vidas das outras pessoas levando em consideração as poucas palavras motivadoras profetizadas pelos politiqueiros emanando um mero ato desprovido de promessas reais. Através dos discursos desprovidos da lógica real proporciona dois fatos que podem nos apresentar maneiras equivocadas em destacar dogmas alienantes possibilitando ao homem o ato de não negar os antigos preceitos sociais regulatórios.

As ações regulatórias procuram levar ao homem muitas situações desconcertantes deixando um espaço nada glorioso para os intermediários políticos enfatizando a necessidade de guerras ideológicas. E todas essas guerras nos transmite uma chuva de concepções equivocadas nos trazendo à tona muitas dúvidas cruéis referentes às questões dos destinos insólitos dos homens. Em todos os momentos demonstram uma inquietude, as pessoas sempre estão querendo fugir daquilo que não conhecem. E persistir em continuar pisar em ovos demonstra a frieza existente nos homens.

Essa frieza se apresenta no homem pelas questões econômicas. Como estamos vivenciando um regime baseado no lucro, as pessoas estão olhando para a sociedade de uma maneira que coloque em questão os preceitos da cordialidade. A cordialidade é um elemento fundamental para a permanência da inocência. A questão da cordialidade é um aspecto crucial de não querer lutar, de movimentar-se contra as questões fundamentais. O povo brasileiro é cordial, ele prefere negociar a ir às ruas para fazer por merecer as questões dos direitos. O brasileiro é um povo que fica em suas casas enquanto os seus ‘representantes’ governem a nação de acordo os interesses individuais.

Na política estão muito presente as questões dos interesses dos nossos representantes, e com isso não há uma comunicação efetiva com a sociedade, essa falha está muito presente na retirada das concepções ideológicas que existiam nos partidos políticos. Consequentemente essa retirada das ideologias deixaram os partidos políticos sem pai, ou mãe. Os partidos da direita ou da esquerda não defendem o liberalismo ou socialismo; os partidos políticos do centro são conhecidos como meios para alcançar o poder. Hoje os políticos eleitorais não dão a mínima para a sociedade, não tem uma bandeira ideológica. Hoje é muito comum em argumentar que o liberalismo, ou socialismo, não são mais bandeiras. Com isso se tem a possibilidade em afirmar que o homem se perdeu, não consegue criar meios saudáveis para construir um mundo melhor.

O homem que deposita seu voto em qualquer político moderno, do atual momento, não quer se preocupar com o futuro do mundo, do seu país, ele vê a eleição como uma obrigação que não muda a sua vida. Essa postura demonstra que não há uma consciência. Com a morte das concepções ideológicas, morreu também a consciência. Não há futuro sem ideologias, não haverá outro mundo sem luta, não haverá revoluções sem uma base ideológica. É evidente um comodismo por causa do pensamento que calcula. E justamente através desse pensamento é possível argumentar que todo processo político como está presente nos dias atuais é muito comitente uma luta técnica permeando a vontade de não concretizar as realizações institucionais que permeiam os atos constitucionais promovendo um descontentamento social covarde.

E nessa questão da covardia e brasileiro ao notar situações que fujam do seu controle, através do seu modo imoral de viver, procura argumentar ‘isso não é comigo’; o brasileiro é covarde, ele tem medo de sofrer represália dos governantes. Mas essa covardia do povo brasileiro está centrada na sua ânsia de se dar bem sob a custa dos outros. Não há caráter, todo e qualquer ser humano, para ter uma convivência social harmoniosa é preciso seguir algumas coisas fundamentais: ser ético e responsável. Não existem meio termos; a ética é um conjunto de normas que regula o comportamento humano, e a responsabilidade é o senso regulador do nosso comportamento; todo antiético é irresponsável, consequentemente é um psicopata. Se quisermos consolidar um novo horizonte é fundamental retirar de o convívio social todo aquele ser que não consegue seguir as normas sociais.

A sociedade não é um parque de diversão, o homem antiético deve ter a noção, se for possível, de que as suas condutas não são toleradas por criarem um estigma incontrolável do seu senso equivocado. O novo horizonte não permite atitudes antiéticas de profissionais que trabalham com o futuro da sociedade. O novo horizonte exige dos professores que sejam um exemplo a ser seguido, e uma conduta antiética denigre a categoria. Se quisermos uma nova sociedade é fundamental olharmos para as condutas (nossas e dos alheios), pois são as nossas ações que nos julgam. O julgamento é inevitável, não há como nos livrarmos, todo o contexto que nós estamos inseridos é uma forma de nos julgarmos. Não há como construir socialmente sem sofrermos benefícios ou consequências. Nós devemos estar prontos para tudo, no entanto sempre nos abalamos com notícias que mudam o rumo das nossas vidas. O homem sempre projeta um novo horizonte, mas esse horizonte pode ser realizado? É justamente através desses novos horizontes que se apresenta a sede do homem em continuar lutando pelos seus sonhos, mas é justamente nesse aspecto que devemos ter cuidado porque a utopia cega o homem. Se você não conseguir entender os motivos cruciais dos seus sonhos, é preciso tomar cuidado.

Não há novos horizontes para o homem, nós estamos condenados a uma vida miserável regulada pelos atos insanos do capitalismo selvagem. E sob esse martelo não iremos proporcionar uma abertura para o novo horizonte na vida do homem. É fundamental observar que a vida humana necessita de horizontes para fomentar algo de concreto na sua construção histórica que consolida uma perspectiva ontológica possibilitando uma leitura daquilo que enaltece a notoriedade da ciência em si.

Aforismo 11 – A Consciência


Aforismo 11 – A Consciência

Os gregos antigos acreditavam no destino, eles sempre consultavam o oráculo antes de qualquer decisão a ser tomada. Eles viam que qualquer decisão partindo das consultas ao oráculo estaria com a consciência leve e limpa. E nesse sentido o que seria consciência? Pode ser compreendido como um elo elementar que possibilite o homem entender as questões cruciais que recaiam sobre os elementos da vida.

Contudo, as questões elementares da vida continuamente se alinham ao modo de ver as coisas mundanas. Mas, atualmente o homem não vê o seu mundo como os gregos antigos. O homem moderno se perdeu na sua jornada de crescimento. Ele não vê as coisas mundanas de forma graciosa, gloriosa. Ele encara o passado como destroços de uma velha construção que num momento serviu de pilares de sustentação para um modo de ver o mundo.

O homem moderno tornou a consciência como um peso que impede pequenos papéis voando de acordo com o sopro do vento. Não pode haver variações, é preciso que seja demonstrado coerência nos atos. Mas quando é apresentada uma coerência, pode ser compreendido que a consciência se desenvolveu, e o indivíduo consegue interpretar as coisas que se sucedem ao seu redor. Mas a consciência não é algo que está pronto ao nascer. A consciência é um elemento ontológico constituído ao longo da vida do indivíduo. A constituição do sujeito se relaciona intimamente com a vida que o homem tem.

Há muitos fatores que permeiam a formação da consciência. É preciso levar muitos fatores em consideração, pois todas as nossas atitudes estão procurando demonstrar como nós lapidamos a nossa visão sobre as coisas existentes. Nos gregos antigos há um entendimento que a consciência está muito ligada com os deuses. E atualmente o homem através das suas crenças não consegue enxergar a si mesmos num espelho. E o reflexo nesse espelho está ofuscado dificultando a leitura de si mesmos. A leitura de si mesmo é um ato de construir a sua ciência da existência.

E no discurso filosófico de muitos intelectuais procuram argumentar que a existência é gerenciada pelas mãos da consciência. Mas nesse preceito não tem uma coerência devida por estarem presentes muitas interpretações equivocadas. Esses equívocos existentes estão muito relacionados com a impossibilidade de afirmar de forma sistemática a formação real da nossa consciência.

Na filosofia permanecem as explicações através das provas discursivas enfatizando que tudo é possível. E nessas possibilidades estão abertas as construções do Ser de acordo com a sua vivencia. A questão da consciência está muito relacionada como cada homem encara a sua vida. A vida e a consciência sempre estão de mãos dadas possibilitando que cada um dos elementos contribua para a construção da nossa essência como seres vivos conscientes. No entanto, a consciência não surge do nada. É preciso que seja despertada. O despertar em muitos casos acontece por um choque, à consciência exige os pilares que dão sustentabilidade ao nosso modo de viver sejam destruídos e construídos novos pilares. Continuamente estamos pisando em ovos, e somos marionetes dos deuses.

No pensamento grego antigo existe uma noção que os deuses gostavam de brincar com os mortais deflagrando que as suas consciências estavam relacionadas com a cultura de cada cidade-estado. Dessa forma é possível salientarmos que a consciência não é algo pertinente ao indivíduo, mas ela é despertada pela sociedade. O ato de despertar da consciência tem uma forte relação como cada indivíduo encara os fenômenos sociais, políticos apresentados de forma cultural através da sistematização ocasionada pelo processo civilizatório instalado pelas instituições sociais.

Nesse sentido a consciência é uma questão social exigida por todos como elemento crucial para entender os fatos fundamentais da vida. Uma vida sem consciência é vazia, consciência sem vida é oca. Mas como a consciência é determinada, ou constituída? A determinação, ou até mesmo, a constituição num entendimento grego está muito relacionado com os deuses. A consciência é um elemento fundamental para o homem. A consciência é o nosso juiz e carrasco, é um elemento dominante na vida do homem. O homem é o único ser vivo detentor da consciência, ela não pode ser entendido como elemento sagrado que proporciona a vida biológica.

A consciência não é a alma, não é um elo entre Deus e nossa vida, não tem nada haver com as questões transcendentais, mas sim com os fatos relacionados com as nossas atitudes na sociedade. Mas, no entanto, a permanência do simbolismo transcendental na caminhada filosófica questionando a essência da consciência deixa enfadonha a carga histórica do catolicismo nas vidas das pessoas. E nesse aspecto a consciência está continuamente vinculada aos deuses tornando um jogo divino, onde os ideais pessoais são meros instrumentos de opressão tornando algumas vidas um inferno astral. Contudo, é preciso observar que não existe essa coisa de inferno astral, tudo está interligado ao nosso modo de pensar, de ver as coisas, e nós temos o costume de por a culpa, dos nossos erros, nas entidades divinas com uma grande naturalidade. Se nós passamos a culpa dos nossos erros porque iriamos ter a consciência? A pessoa que não desenvolveu a consciência torna-se escravo do outro. O escravo não possui consciência, ele é um objeto. A consciência é um elemento fundamental para o homem, sem esse fator não consegue diferenciar as suas ações e por a culpa nos outros é deflagrar que não há consciência. É a vida que vai exigir do homem em ser Homem, em arcar com seus erros, se você quer ser projeto de homenzinho continue depositando a sua fé em Deus, mas se queiras consolidar a sua consciência liberte-se das crenças religiosas postergadas pelos nossos antecessores.

Solo alemão ainda guarda milhares de bombas da Segunda Guerra


Alemanha

Solo alemão ainda guarda milhares de bombas da Segunda Guerra

Quase 70 anos após o fim da Segunda Guerra, a Alemanha ainda é um barril de pólvora. Especialistas calculam que 100 mil bombas permanecem sob o solo e sob a água. E elas ainda podem explodir.

Na maioria das vezes, tudo ocorre sem problemas. Mas de vez em quando as bombas conseguem mostrar toda o poder de destruição que ainda guardam, mesmo depois de 70 anos, criando uma bola de fogo que pode ser vista a distância, fazendo com que os mais velhos se lembrem dos tempos da guerra e com que os mais jovens se sintam dentro de um filme de ação de Hollywood.
Especialistas estimam que cerca de 100 mil bombas permanecem escondidas no solo e sob a água, jogadas sobre a Alemanha durante seis anos de guerra. A organização ambientalista alemã BUND presume que existam 40 mil toneladas de munições químicas de guerra no Mar Báltico. Elas foram lançadas ao mar no período da Guerra Fria, depois de 1945, pelos aliados e pela Alemanha Oriental.

Detonação em Munique

Há poucos dias, peritos tiveram que organizar uma explosão controlada de uma bomba de 250 quilos em Munique, devido à impossibilidade de desarmar o artefato. A detonação estilhaçou janelas de edifícios próximos, no bairro de Schwabing. Sacos de palha colocados próximos à bomba para reduzir o impacto da explosão voaram pelo ar e incendiaram telhados nas redondezas. Mas ninguém ficou ferido.

Blick auf die Sprengung einer Fliegerbombe in München. Nach erfolglosen Entschärfungsversuchen ist am Dienstagabend (28.08.2012) eine Fliegerbombe aus dem Zweiten Weltkrieg im Zentrum von München kontrolliert gesprengt worden. Die 250 Kilogramm schwere Bombe wurde von einem Sprengkommando gegen 21.53 Uhr mit angebrachtem Sprengstoff unschädlich gemacht. Foto: Johannes Grimm dpa/lby

Explosão em Munique lembrou cena de filme de ação e fez mais velhos se lembrarem da guerra

A bomba de fabricação norte-americana descoberta apenas no dia anterior em uma obra, a um metro de profundidade, continha um detonador químico de ação retardada. Estas bombas foram construídas de forma que o impacto da queda fizesse estourar uma ampola de vidro contendo acetona. O líquido provoca uma reação química que faz disparar o percussor da bomba com um atraso de horas ou até dias, provocando uma violenta explosão. A desativação de tal dispositivo é difícil.

Autoridades e membros da defesa civil da cidade de Koblenz passaram por essa mesma experiência em novembro do ano passado, quando 45 mil moradores foram chamados a deixar suas casas depois que uma bomba de 1.400 quilos foi descoberta durante um período de maré baixa do rio Reno.

Acredita-se que o número de bombas da Segunda Guerra nas áreas metropolitanas do estado da Renânia do Norte-Vestfália seja especialmente grande. O estado mais populoso da Alemanha abrigava a maioria das instalações industriais e militares do Terceiro Reich. Por isso, os aliados concentraram quase metade dos seus ataques aéreos nas cidades ao longo do Reno.

Bombas-relógio
Navios carregados com explosivos que foram afundados também constituem bombas-relógio que continuam sendo ameaças até os dias de hoje. Eles contêm substâncias tóxicas, tais como o gás mostarda e sarin. “Materiais químicos inflamáveis ficam ​​expostos ao tempo, enferrujam”, diz Armin Gebhard, responsável da Secretaria do Interior da Renânia do Norte-Vestfália pela eliminação de materiais explosivos. “A corrosão progressiva dos compartimentos em que estão guardados pode causar vazamentos e a contaminação da água e do solo”, explica. Os materiais também podem manter seu poder destrutivo durante décadas. Por isso, a remoção de explosivos é cada vez mais difícil e perigosa.

Bayern/ Die Schneiderin Kristina Kubedinova steht am Mittwoch (29.08.12) in Muenchen hinter den Scherben einer zu Ihrem Mass- und Aenderungsatelier gehoerenden Glasscheibe, die bei der Sprengung einer Fliegerbombe aus dem Zweiten Weltkrieg am Dienstag (28.08.12) zerstoert wurde. Bei der Sprengung der 250-Kilogramm-Bombe, die am Montag (27.08.12) aufgefunden wurde, ist niemand verletzt worden. Die ersten Bewohner durften noch in der Nacht zum Mittwoch in ihre Wohnungen zurueck, wie Feuerwehr und Polizei mitteilten. (zu dapd-Text)
Foto: Lukas Barth/dapd

Ação em Munique estilhaçou janelas e provocou incêndios em prédios vizinhos

Os estados alemães e as autoridades a eles subordinadas são responsáveis pela eliminação dos explosivos de guerra. Só o distrito de Düsseldorf, que cuida da região do Reno entre Emmerich e Bonn, emprega 13 equipes que não fazem outra coisa além de procurar bombas e eliminá-las. “Granadas de mão e munições menores são descobertas diariamente. Isto acontece sem que a população tome conhecimento”, conta a porta-voz do governo local, Stefanie Paul.

Profissão: perigo

“A diversidade de explosivos da Segunda Guerra Mundial é limitada. Cada equipe de eliminação de material bélico tem uma coleção de objetos que serve para treinamento e amostragem”, revela Gebhard. De qualquer forma, os especialistas têm que se aproximar cuidadosamente do artefato encontrado para descobrir do que se trata, como ele é acionado e para saber em qual estado o explosivo se encontra.

Depois, os peritos procuram determinar a quantidade de explosivo. Muitas vezes, o dispositivo de detonação pode ser desarmado no local a mão, através de um cabo ou por controle remoto, antes de a bomba ser retirada e eliminada.

Ein Kranschiff unterstützt am Sonntag (04.12.2011) auf dem Rhein in Koblenz Männer bei der Trockenlegung einer Luftmine. Rund 45 000 Menschen müssen in Koblenz wegen der Entschärfung mehrerer Bomben im Rhein ihre Häuser verlassen. Am Nachmittag wollen Experten des Kampfmittelräumdienstes eine 1,8 Tonnen schwere britische Luftmine, eine kleinere US-Bombe sowie ein Fass mit Chemikalien unschädlich machen. Foto: Fredrik von Erichsen dpa/lrs

Desativação de explosivo no Reno: 45 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em Koblenz

As autoridades avaliam também fotografias aéreas da época da Segunda Guerra dos arquivos militares de EUA e Reino Unido. Nelas, é possível se ver os buracos deixados pelas bombas ao cair, que não explodiram. Somente o estado de Renânia do Norte-Vestfália gastou em 2010 cerca de 21 milhões de euros na eliminação de explosivos e armamentos da guerra.

Especialistas acreditam que a eliminação total de todas as bombas ainda levará décadas. Por isso, profissões que lidam com eliminação de explosivos ainda têm bastante futuro.

Autora: Karin Jäger (md)
Revisão: Mariana Santos

por biologofilosófico Postado em História

Política: Uma leitura partir de Weber


Política: Uma leitura partir de Weber

Atualmente todos os dias nós estamos nos deparando com discursos jornalísticos argumentando que os nossos governantes não estão honrando com as suas palavras proferidas nas campanhas eleitorais. Toda essa questão que os jornalistas estando relatando nos seus escritos não fogem da regra que a democracia nos impõe. Essa regra é simples, a existência de demagogia, pois o espírito democrático só vive enquanto que os discursos proferidos nas casas do povo continuar a serem ecoadas. E muitos desses discursos não proporcionam uma construção permanente da democracia. Muito pelo contrário, solidifiquem o surgimento de oportunistas querendo aumentar o lucro em suas contas bancárias.

É justamente desses oportunistas que poderemos iniciar a argumentação da distinção entre política e Política. Qual é a diferença entre os ‘P’? Primeiro, vamos partir da concepção aristotélica. De acordo com Aristóteles, o homem é, por natureza, ser social, isto é, Político. Todos nós somos Políticos. Aristóteles via a política como meio social, e não institucional, de cuidar da coisa pública. Porque o homem é um ser Político? Por uma simples questão, Aristóteles argumentava que o homem tem o dom do discurso (léxis) e da ação (práxis). É através do discurso e da ação que o homem se interage com os demais. É justamente desse aspecto que podemos argumentar que o homem não tem como viver isoladamente como demonstra o mito do Kasper hauser.

Não há isolamento social. Tudo necessita da política. Mas em relação à instituição conhecida como Estado é fundamental ser observado que o Estado é o detentor do monopólio legítimo da violência. O Estado só será possível de ser apresentado através da violência. Em relação á violência, como os intelectuais weberianos defendem, é um elemento crucial para a manutenção da coesão social. Mas além da questão do monopólio legítimo da violência, na construção teórica apresentada pelo Weber é enfatizada a existência de dois tipos de políticos: por vocação e profissional.

Contudo é fundamental fazer uma observação alertando que a compreensão do político, como agente, no pensamento weberiano é muito diferente da compreensão aristotélica. No entendimento weberiano o político é um agente institucional e burocrático para a administração estatal. É nessa questão que permeia a restruturação funcional do Estado moderno: a burocracia. No entendimento weberiano a burocracia está relacionada com as etapas administrativas do setor público possibilitando a argumentação do que é melhor para o Estado.

Mas na questão do Estado é sempre fundamental olharmos para as questões pertinentes ao modo como nós vimos. Infelizmente os políticos encaram a estrutura estatal como meio de atender as suas necessidades deflagrando abuso no pode extrapolando a força em exercício através do monopólio legítimo da violência. Mas hoje o Estado é capaz de usar o monopólio legitimo da violência sem problemas? Atualmente a política virou um jogo de interesses mesquinhos que contraria a saúde funcional do Estado, consequentemente Weber previu isso? Ou ele não deu ênfase aos interesses dos homens?

Na busca dessas duas questões é possível argumentar que no conjunto teórico de Weber temos a possibilidade argumentar que age de acordo com a sua consciência. Nesse prisma temos a possibilidade de apresentar dois aspectos éticos: da convicção e da responsabilidade. Em resumo não existem atos mesquinhos, o que há são atos em prol da convicção de um político. A convicção é ter certeza daquilo que o homem anseia para si mesmo. Em alguns momentos a convicção pode ser relacionada com as questões dos sentimentos. Um dos sentimentos que pode se aproximar da convicção é o amor, que esse sentimento não sendo correspondido pode se transformar em ódio.

A convicção pode ser um meio de construir politicamente as vontades de um homem. Porém existe a ética da responsabilidade, que através da responsabilidade é possível apresentar atos mais convincentes nos apresentando um modo de fazer política coerente. Mas atualmente existe alguma coerência na política? Infelizmente é evidente que a política nos dias atuais está direcionada para atender as necessidades egocêntricas dos homens. E para atender essa necessidade é preciso haver muita lábia dos nossos governantes. Os olhos ficam presos quando aparece um ‘político’ com um discurso são sebastianista argumentando que será a solução dos problemas da nação.

Não existe salvação, não há como resolver os problemas sociais; existem muitas questões sociais, políticas e econômicas que não dependem da vontade política, mas sim de um conjunto de situações. A política não pode ser vista como atos dos homens públicos, mas sim de atitudes de cada homem preocupados com a sociedade. Mas, no entanto, estamos numa contínua pressão da sociedade em perseguir um ideário nefasto impondo que a política é um jogo sujo. A sujeira na política está presente por causa da existência de cidadãos que não cobram uma postura mais clara dos nossos governantes. Mas essa postura não será clara enquanto o povo estiver mergulhado num sonho regado pelo assistencialismo. E é justamente através desses assistencialismos aguardado pelas massas é os mecanismos de controle, uma dominação vinculada ao ato carismático pertinente em políticos que apreciem uma ‘comoção’ armada para manterem-se no controle burocrático estatal enfatizado que todos os negócios públicos enfadonhos realizam grandes lucros.

E todos entram no jogo do lucro procuram um pedaço do grande bolo. E os políticos procuram se deliciar com as oportunidades que a burocracia estatal permite. Assim a política é um jogo de gato e rato, onde o homem comum é um rato preso num grande labirinto.

Consciência ambiental quadruplicou no Brasil, diz pesquisa


Consciência ambiental quadruplicou no Brasil, diz pesquisa

 

Carolina Gonçalves
Da Agência Brasil, em Brasília,

fonte: UOL

 

Os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância do meio ambiente do que há 20 anos. Na comparação entre os primeiros e últimos resultados, divulgados em junho, a pesquisa “O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável”, realizada desde 1992, mostrou que a consciência ambiental no país quadruplicou.

As versões do levantamento mostram, que enquanto na primeira edição, que ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, 47% dos entrevistados não sabiam identificar os problemas ambientais. Este ano, apenas 10% ignoravam a questão.

Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável atualmente. “Esta é uma pesquisa que mostra claramente tendências”, explicou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Brollo de Serpa Crespo.

Nessa projeção, a população da Região Sul mostrou-se mais engajada ambientalmente. Mais da metade dos sulistas sabem o que é consumo sustentável. “A diferença do Sul é impressionante em termos dos mais altos índices não só de acertos mas de atitudes corretamente ambientais”, disse .

Ao longo de duas décadas, os mais jovens e os mais velhos são os que menos conhecem a realidade ambiental, mas a consciência aumentou. Há 20 anos, quase 40% dos entrevistados entre 16 e 24 anos não opinaram sobre problemas ambientais, assim como mais de 60% dos brasileiros com 51 anos ou mais. Este ano, as proporções caíram para 6% entre os jovens e 16,5% entre os mais velhos.

“Isso tende a mudar ainda mais, porque agora temos todo um trabalho de educação ambiental nas escolas, o que vai refletir nas faixas seguintes ao longo dos anos”, disse Samyra, acrescentando que o nível de consciência ambiental “cresce à medida que a população é mais informada e mora em áreas urbanas, porque significa acesso à informação. E, na área rural, ainda há o habito de queimar o lixo”.

Atitudes ambientalmente corretas

Samyra afirma que os resultados mostram que a população, além de mais consciente, mostra maior disposição em relação a atitudes ambientalmente corretas e preocupação com o consumo.

A questão relacionada ao lixo, por exemplo, é um dos problemas que mais ganhou posições no ranking dos desafios ambientais montado pelos brasileiros. O destino, seleção, coleta e outros processos relativos aos resíduos que preocupavam 4% das pessoas entrevistadas em 1992, agora são alvos da atenção de 28% das pessoas.

Este ano, 48% dos entrevistados, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, afirmaram que fazem a separação dos resíduos nas residências. “Muitas vezes a disposição da população não encontra acolhimento de politicas públicas. Muitas vezes o cidadão separa em casa e a coleta do lixo vai e mistura os resíduos”, disse a secretária.

Na análise geral do país, os índices ainda são baixos, sendo que menos de 500 municípios têm coleta seletiva implantada. Enquanto a separação do lixo é um habito de quase 80% das pessoas que vivem na Região Sul atualmente e de mais da metade dos moradores de cidades do Sudeste. No Norte e Nordeste, mais de 60% não separam resíduos.

Entre os problemas ambientais apontados, o desmatamento das florestas continua no topo da lista elaborada pelos entrevistados. “A preocupação com rios e mares [que continua na segunda posição do ranking] se eleva a partir de 2006. Já é impacto da Politica Nacional de Resíduos Sólidos [criada em 2010]”, disse ela.

“O bioma Amazônia continua sendo considerado o mais ameaçado na opinião das pessoas”, disse Samyra Crespo, comparando as edições da pesquisa. Em 2006, por exemplo, 38% dos entrevistados estavam dispostos a contribuir financeiramente para a preservação do bioma. Este ano, o índice cresceu para 51%.

Samyra Crespo ainda aposta que a Política Nacional de Resíduos Sólidos vai provocar mudanças econômicas, criando um ambiente de estímulo à reciclagem. “Temos que trabalhar tanto na desoneração da cadeia produtiva, como com a conscientização ambiental. Os produtos corretos concorrem hoje nas mesmas condições”, disse ela, acrescentando que “não é tão simples porque você trabalha toda a cadeia do produto e temos poucos estudos de ciclos do produto”.

No decorrer dos últimos vinte anos, a população também mudou a forma como distribui as responsabilidades sobre meio ambiente. “Em 1992, o governo federal era o maior responsável. Isso vai diminuindo e a responsabilidade foi sendo atribuída às prefeituras. Continua a tendência a achar que é o governo [federal], mas cada vez mais o governo local é priorizado”, disse Samyra Crespo.

Andanças de um Filósofo


 

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Segundo volume do livro Andanças de um Filósofo, nessa obra está presente à busca de apresentar uma leitura dos aforismos de Nietzsche. E esses aforismos não estão apresentados de uma forma de maior para menor, estão sendo apresentados de uma forma aleatória, mas todos os aforismos procuram questionar as verdades postuladas como algo inquestionável.

Impresso
DeR$ 109.48por:
R$ 103,45

https://www.agbook.com.br/book/132564–Andancas_de_um_Filosofo

por biologofilosófico Postado em Livro

Marxismo


Marxismo

Os fantasmas sempre ameaçam. As pessoas tem medo da morte, mas além desse temor, também temem os homens mortos. No entanto, a permanência das sobras de uma teoria indica uma compreensão da sua aplicabilidade. Em todos os aspectos acadêmicos a morte de uma teoria está muito relacionada com as falhas apresentadas pelos conceitos. O que determina a vivência de uma teoria são os conceitos básicos que procuram explicar o paradigma presente. E nesse sentido é argumentado por muitos críticos sem base científica, ou até mesmo sem vínculo acadêmico apresentando discursos fracos dando ênfase à morte do marxismo.

A morte de uma teoria é fundamental em ter o entendimento que os fatos históricos ultrapassaram os alicerces filosóficos, mas isso não aconteceu. No entanto, os críticos do marxismo não conseguem olhar um parâmetro mais amplo. Infelizmente é cega, a cegueira do neoliberalismo é grande demais para poder apresentar um discurso plausível. Para eles é mais cômodo dar um tiro no pato que já está sendo devorado.

O medo circunda os homens que não querem conhecer, e a religiosidade ideológica desses homens sulistas, através dos seus discursos habermasianos querem construir um ‘admirável novo mundo’ enfatizando que o sul sustenta o norte. Meus caros nós vivemos sob a balança do capitalismo, e não me venham com notas melódicas desafinadas. E através dessas notas desafinadas nos apresentando discursos desconexos demonstrando uma grande preocupação com o destino das suas vontades negras diagnosticando que seus atos são os melhores para a sociedade que está inserida. Mas o que esses homens sulistas não conseguem entender a história que está marcada por homens que cometeram atrocidades em nome da sua verdade, e dizer que estamos além de um regime racista é muita ingenuidade, pois o racismo é um elemento crucial no discurso contra o marxismo.

A luta contra marxismo é uma guerra ideológica que procura demonstrar a natureza nefasta presente nos homens. Apesar dessa natureza nefasta, é preciso que haja debates sobre as questões pertinentes em relação à democracia. O marxismo é uma teoria que procura apresentar igualdade, e o discurso sulista, tem o mesmo teor. Infelizmente toda construção para a igualdade está alinhado com ações autocráticas. Mas além das questões da autocracia é fundamental observarmos que ao procurarmos unir a prática e a teoria sempre terá regimes totalitários. E com isso tanto os discursos dos marxistas e dos homens sulistas estão impregnados de um senso totalitários promovendo um desgaste emocional e intelectual. E o que esses homens não conseguem entender que as questões da teoria são moldes para estudar a sociedade, e dificilmente as pessoas vão conseguir entender as brigas intelectuais. E nessas brigas intelectuais nem sempre conotam as questões filosóficas, mas sim os interesses que permeia cada interlocutor das concepções filosóficas.

É complicado em argumentar que estamos além do regime nazista ou comunista. Estamos continuamente mercê às concepções filosóficas. Nós vivemos sob o peso do martelo do liberalismo. A História nos demonstra que todas as ações dos homens têm um forte peso, e isso os homens sulistas dão uma atenção devida. Nesse aspecto o homem constrói a sua história, e através dessa construção é possível observar que os movimentos populares tem a tendência migrar para movimentos populistas concentrando um jogo de interesses, e no aspecto brasileiro o marxismo não conseguiu demonstrar algo concreto para o bem da sociedade brasileira. E essa não concretude está muito relacionada com a compreensão que o brasileiro não demonstra o interesse em construir uma nação.

É justamente nessa negação de construir uma nação que se concentra o fracasso do marxismo no Brasil. Mas, também, é preciso envolver as correntes ideológicas da direita, pois o Brasil não tem a tendência de ir aos extremos. Porém, é nessa ausência da tendência que mora o perigo político. Em cada esquina se destaca um político propenso preparado para ludibriar os outros. Infelizmente a esquerda e a direita perderam seus espaços para o futebol deixando os críticos imbecis criarem discursos personalistas enfatizando que o comunismo é um monstro. Mas é nessa construção, do monstro, que reside o problema. Na monstruosidade construída demonstra um medo imenso de perder a influencia.

A política institucional é um jogo de interesses, e pensar que o marxismo, e ou liberalismo, estão acima desse jogo é ser ingênuo. Na política não existe espaço vazio, se o liberalismo perdeu seus espaços, o marxismo avança na guerra ideológica. O marxismo que vimos hoje é diferente dos séculos anteriores, uma das suas bases sociais não é tão evidente, não existe mais proletariado; é muito evidente a existência de trabalhadores burgueses usufruindo dos seus direitos que no passado somente os poucos comerciantes detinham. A sociedade transformou-se, as correntes ideológicas não acompanharam. E atualmente é visível que existem políticos cegos, homens da esquerda que estão pensando na sua egocentricidade. É justamente nesse erro que a esquerda comente, se tornam egocêntricos.

Ser egocêntricos é um resultado nefasto de acharem que conhecem a realidade. É nesse aspecto que a esquerda se torna conhecida por cometer grandes erros administrativos, e justamente nesse sentido que a esquerda ao criticar o assistencialismo enquanto oposição, mas para manter no governo aplica políticas de um assistencialismo escancarado realçando uma falta de compostura. Dessa forma é plausível salientarmos que a frase de Bakunin é bem concreta: ‘essa coisa do proletariado governar não dá certo’ a esquerda não foi pensada para governar; não adianta vir com o discurso egocêntrico que as conquistas nos últimos anos são realizadas pela esquerda. Conquista traz consigo a luta, suor, e tudo que acontece no palco da política institucional são concessões previstas por um acordo social afirmado entre o Estado e a sociedade.

Mas nada que é existente na sociedade são atos de conquista, muito pelo contrário são concessões que os detentores realizando nas horas mais extremas para haver um estado de governança permitindo o surgimento de novas lideranças no jogo político. E justamente nesse fato, de surgimento das novas lideranças, nos demonstra que o marxismo está certo, pois configura uma luta política. E na disputa política nos deixa atônita por causa do discurso provindo do neomarxismo argumentando a eleição como um modo de promover a revolução social comunista. Não há como proporcionar a revolução através da democracia. A democracia, ao contrário dos neomarxistas, não é uma porta à revolução; o marxismo deve ser visto como uma corrente filosófica que procura explicar alguns fenômenos sociais e políticos, mas não pode ser visto como atitude de homens que querem algo no balcão dos negócios.

Educação


Educação

A sociedade muda constantemente; todas as transformações que acontecem levam um determinado momento para serem assimiladas. Contudo é notado que as famílias estão jogadas ao relento, não há um determinismo político-ideológico-jurídico guiando as famílias. E nisso tudo está muito presente atos animalescos coibindo uma possível sociedade menos hostilizada. A hostilização da sociedade, como está presente atualmente, é um elemento crucial para os cientistas sociais argumentarem que é um comportamento político e social.

Nessa questão está o entendimento que é uma questão cultural. E qualquer modo de alterar uma questão cultural é somente através da educação. A educação é um elemento social fundamental no processo civilizatório. E o processo civilizatório não se esgota, ele sempre está em contínuo processo promovendo a inserção social dos indivíduos. Nesse aspecto a educação é compreendida como sendo um mecanismo de inserção social. Através da escola, da educação, que o indivíduo conhece os rituais culturais existentes na sociedade. Em todas as instâncias sociais existem rituais que devem ser realizados.

Para poder a educação institucional ter um respaldo considerável na sociedade é fundamental que seja compactuado os rituais sociais mais importantes. Rituais sociais são atos que os homens realizam ao longo da sua vida. Todos os conceitos perpetuados pelos homens adultos devem ser considerados como fundamentais para ação civilizatória que permeia a educação institucional como nós conhecemos atualmente.

E atualmente o processo civilizatório sempre procura argumentar que existem mecanismos sociais em proporcionar avanços ou recuos nas questões civilizatórias, nesse aspecto está havendo uma considerável diminuição de algumas profissões, destacando dos professores que está sendo mal valorizadas, as condições de trabalho precárias levando os professores a viverem ao extremo. Essa situação que está presente deve estar alinhada com a postura egocêntrica dos alunos, dos nossos governantes e com o descaso da sociedade, consequentemente os resultados dessas ações negativas só procuram demonstrar que os outros profissionais a serem formados não terão comportamentos civilizados na plenitude.

A civilização, como processo, é necessário que cada um de nós encare a educação como responsabilidade, pois é somente através do sistema educacional que o indivíduo adquire uma estrutura de um ser social. Mas essa estrutura deve estar muito relacionada com o meio que esteja no meio inserido. E partindo do meio é fundamental observarmos que na sociedade existem três instituições fundamentais para a educação, consequentemente atualmente a família, como sendo um dos braços para o sistema educacional, não está consolidando um dialogo consistente com a escola, ou com a comunidade. Essa falha que permanece na família nos permite destacar que o processo civilizatório está sofrendo um reverso e formando cidadãos destituídos de qualquer senso de responsabilidade. Mas é fundamental observarmos que atualmente o lado do ato de educar, que não fica presente somente no professor, mas, também, está muito relacionada com a família. A família não está consolidando o processo civilizatório, pois não está educando seus filhos. Esse ato que deveria ser da família está sendo repassado para a escola. Hoje a escola está desempenhando dois papéis.

E nesse desempenhar é muito comum olharmos argumentando que a educação está falida. Não é a questão de estar falida. Mas sim de entregar a educação papéis que deveriam ser realizados pelos pais. Porém existem pais pensando a educação como meio de educar seus filhos, esse educar são os primeiros atos para determinação do caráter primário da criança. Mas em relação ao educar é fundamental levarmos em conta dois aspectos fundamentais, onde inicialmente é preciso salientar que os pais, como os professores, são educadores. A educação familiar é o primordial, é o elemento crucial na determinação comportamental da criança.

De essa forma pensar na questão ‘a educação está falida’ é um equivoco, pois o elo fundamental é a família. A família está passando por uma crise estrutural que em alguns casos não é um fator para as questões morais equivocadas que permeiam os comportamentos dos filhos. A educação vem de casa, não importando a estrutura familiar. E através da destruturação do grupo familiar, que vem acontecendo em algumas sociedades, implicam na transferência das responsabilidades. Os pais não querem se responsabilizar. Qual é o motivo da não responsabilidade? A responsabilidade é uma questão que cria uma barreira no desenvolvimento da mentalidade de criança num adulto. Muitos familiares fazem filhos, mas não querem ter a responsabilidade de educa-los. A educação familiar é o elemento que determina a vida social de cada um. Tudo gira em torno de como o homem vem a realidade, no entanto, existem familiares presunçosos argumentando a escola tem a obrigação de educar seus filhos. É ai que reside toda a problemática. O termo educar tem dois significados, mas os dois significados estão comumente interligados deixando clara a profundidade da educação como um processo contínuo. No primeiro aspecto de educar está muito presente a ação dos familiares em dizer o que é certo e errado, e o segundo aspecto está referente ao ato de informar, do processo ensino-aprendizagem que é realizado pelo professor.

No entanto, não podemos nos esquecer de que a educação não está presente na sala de aula, se faz presente em todas as instancias sociais norteando que o homem aprende em qualquer momento, contudo o aprendizado se relaciona intimamente com o contexto que o homem se insere. Não há como anular o processo ensino-aprendizagem, mas é possível rever os caminhos que perseguimos ao longo da nossa vida. E nesse aspecto o homem tem que buscar meios diversos para argumentar que o processo de ensino-aprendizagem necessita de um processo de reformulação nos diagnosticando um alinhamento com os nossos ditames sociais instaurados pela sociedade. A sociedade é o motor do sistema educacional, sem esse motor o sistema educacional se demonstra incompetente. A educação deve ser um meio para o processo civilizatório se concretizar.